Pular para o conteúdo principal

Proposta de redação. Desemprego.


A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre Os jovens e o desemprego, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

AMANHÃ, PONHO LINK P VÍDEO CURTINHO COM ORIENTAÇÃO SOBRE A ESCRITURA DESTA PROPOSTA

" O desemprego é cruel. Sonega aos jovens a chance de desenvolver seu potencial de vida suficientemente rico para transformar o mundo'' . Rose Marinho Prado ( não usem essa citação, eu, a professora, escrevi. É só p inspirar vocês.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPR57NuP1qpCHzmKK89ixIG0z1Lt1L5vUjLUrTFECD5MZ-6taM2xy49m9tEijYAIsbBdkhB-53apJoTTRNiM4r3ZPNW58myNK3RLl0CWGbl_hQXQ1ZQHNXLHJQf9Q6KDYt9PBOvJmMnUg_/s200/amy.jpg





https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw9RUiSzIf2C0OytbrXPdz4mjFWsb_gUIzgqS7MQMb7gQlxiW2WLhds7BuO4FPjOWOyU77Df5WHLCL3kPZsL_nwkhBmda63JejRPItpOq6gw5lCCKXcz3XQNJ774WKHpvs2P-97fuIHR2Q/s400/desempregojovens.png


TEXTO 1

Os jovens brasileiros têm à frente uma barreira assustadora para a entrada do mercado de trabalho. O país ganhou mais 1,2 milhão de novos desempregados nos três primeiros meses do ano.
Esse número engordou o contingente de mais de 28 milhões de pessoas que ou estão desempregadas, ou trabalhando menos do que gostariam ou que desistiram de procurar.
“Estou procurando há dois anos, não acho serviço”, conta a estudante de ensino médio Ana Karolina dos Santos Ferreira, de 17 anos. Ela e a irmã, um ano mais velha e já formada no colégio, já baixaram suas exigências: “Aceitamos o que vier”, diz.
Até agora, porém, nem para entrevistas são chamadas. “Já perdi a conta de quantos currículos enviei”. 
Ana Karolina faz parte do contingente de mais de um milhão de jovens de 14 a 17 anos que querem trabalhar, mas não conseguem. A taxa de desemprego nesse grupo chegou a 44,5% no primeiro trimestre do ano — a maior entre todas as faixas etárias.
Para a faixa etária seguinte, de 18 a 24 anos, a taxa de desemprego chegou a 27,3%, a segunda maior. No mesmo período, a taxa de desocupação geral ficou em 12,7%.
Chrisllan Buré, de 22 anos, se forma no fim do ano em Engenharia química pela Universidade de Guarulhos (UnG), e está desde novembro tentando se recolocar no mercado.
Eu era assistente de controle de qualidade de uma indústria farmacêutica, mas acabei sendo cortado por eu ser o mais fora da área”, conta.
Buré começou como jovem aprendiz na companhia, até ser promovido a assistente de controle de qualidade. No total, ficou um ano e meio na empresa. “Estou tentando demais. Já tento qualquer coisa”.
O estudante conta ainda que grande parte de seus colegas da faculdade passam pela mesma situação. “Quem tinha emprego, está perdendo”.
Eles têm menos experiência, menos preparo, menos educação e, por isso, menos empregabilidade em relação a um adulto”, afirma.
“Outro problema é o ‘azar’, digamos assim, dessa geração. É a de maior quantidade de jovens de 18 a 30 anos que já existiu no Brasil, o que faz com que a competição entre eles seja muito maior”, ressalta Duque.
Em um cenário competitivo, ganha espaço quem tem mais bagagem. “Justamente na idade que ele poderia mais produzir, que mais precisa de recursos para construir vida, família e carreira, o jovem não tem emprego”, lamenta Paulo Roberto Feldmann, professor de economia da USP.
Diante do cenário, o jovem acaba tendo duas opções, segundo Roberto Ivo, economista e professor da Escola Politécnica da UFRJ: “ou o jovem atrasa a entrada no mercado de trabalho para se qualificar melhor até que o período mais crítico passe ou, como é mais comum, acaba desistindo de entrar, virando um desalentado. Esse é o pior cenário”, diz.
O contingente de desalentados no Brasil, formado por pessoas que desistiram de procurar emprego por acharem que não há mais vagas, chega a 5 milhões, um recorde histórico.
Leonardo Chaves Luciano tem 22 anos e está há três procurando um emprego. “Sinto que há poucas vagas e o fato de eu não ter experiência pesa muito”, conta.
Ele precisou parar a faculdade de análise e desenvolvimento de sistemas no quarto semestre por falta de recursos e disse que manda pelo menos um currículo por mês.
Praticamente um em cada quatro jovens no Brasil não estuda nem trabalha, segundo dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad contínua) sobre educação.
O porcentual é ainda mais alto na faixa etária que vai dos 18 aos 24 anos, idade em que, teoricamente, deveriam estar na universidade, chegando a 27,7%.
A fraqueza da recuperação econômica deixa cicatrizes ao longo do tempo, já que as pessoas ficam menos empregáveis e o país assiste a uma depreciação do seu capital humano.
“Uma pessoa tem um número x de capacidades para acumular ao longo da sua vida produtiva. Se ela não as desenvolve, acaba se tornando menos útil às empresas e ao setor produtivo”, explica Daniel Duque. https://exame.abril.com.br/economia/desemprego-deixa-heranca-maldita-aos-jovens-e-cicatrizes-no-pais/


TEXTO 3
JOVENS EMPREENDEDORES PRIMEIROS PASSOS FEIRA DO EM PROPÓSITO Fomentar a cultura empreendedora, através de práticas de aprendizagem que considerem a autonomia do aluno para aprender e o desenvolvimento de atributos e atitudes necessárias para a gerência da própria vida (pessoal, profissional e social); Incentiva o sujeito a buscar conhecimento, novas aprendizagens, além do espírito de coletividade.EMPREENDEDORISMO ESCOLA INTERATIVA – SEBRAE https://www.camaraflores.rs.gov.br/_uploads/noticias/arquivo_9521_284_nor.pdf
TEXTO 4
Conselhos aos jovens que estão desempregados
 O impulso de competir e vencer foi reprimido em seus jogos de infância, ao passo que compartilhar e cuidar dos outros foi exaltado como sendo uma qualidade acima de quaisquer outros valores. Então, em algum momento — quando você tinha entre 7 e 10 anos de idade —, algo mudou. Todo aquele papo sobre compartilhar e cuidar acabou, e um mundo hipercompetitivo surgiu. Exigia-se que você obtivesse notas altas, fosse excelente em matemática e ciências, fosse perfeitamente obediente, e ficasse na escola o maior tempo possível. Foi-lhe dito que, se você fizesse isso, tudo daria certo para você.
E, de fato, dá certo para alguns. Mas somente uma pequena minoria de pessoas está disposta a tanta submissão e aprendizado robótico. E, mesmo entre essas pessoas, nem todas conseguem o que lhes foi prometido. Já para o resto, não há planos. Espera-se apenas que aquelas que fracassaram em algum momento irão recuperar por conta própria, de alguma maneira. Como você supera isso? Tudo se resume ao trabalho remunerado. Mas há a barreira que erigiram entre você e o seu objetivo. Você tem o desejo e está procurando por alguma instituição que valorize o que você tem a contribuir. Mas você não consegue encontrar a recíproca.

( ...) No entanto, para seguir em frente, você tem de ser, acima de tudo, um jogador. Não será nada bom você se acomodar e esperar que o trabalho certo, com o salário ideal, surja magicamente. Esqueça todas as suas expectativas.
Se alguma coisa, qualquer coisa, surgir, você deve aceitar imediatamente. Nenhum emprego é degradante, apesar do que é dito a você. O objetivo é apenas entrar no jogo. Sim, você tem expectativas de salário muito maiores, e você pode alcançá-las algum dia. Mas não agora. O primeiro passo é entrar no jogo com algum salário, qualquer salário, em alguma área.
O medo que tal emprego, qualquer que seja, seja de alguma forma indigno é uma fonte séria de ruína pessoal. Aquelas pessoas que estão dispostas a efetuar a maioria dos empregos "degradantes" são exatamente as mesmas pessoas que futuramente poderão ter uma vida mais confortável. Apenas porque você enxerga aquele emprego como "degradante" não significa que ele não seja valioso para os outros e, especialmente e em última instância, para você.
( ...) Consequentemente, elas concluem que um emprego de caixa no supermercado irá redefinir ou até mesmo diminuir quem elas são. Essa noção é completamente falsa. Aquele trabalho é um tijolo em sua fundação. Para conseguir qualquer emprego, você tem de fazer mais do que apenas deixar um currículo ou enviar um pela internet. Você tem de se destacar na multidão. Isso significa que você tem de se vender como uma mercadoria de qualidade. Você tem de fazer propaganda de si mesmo (e o marketing é o aspecto menos valorizado e ainda assim o mais crucial de todos os atos comerciais). Isso não é degradante; isso é uma oportunidade. Descubra tudo o que você conseguir sobre a empresa e seus produtos. Depois de solicitar o emprego, você tem de voltar ao local várias vezes, se encontrar com os gerentes, se encontrar com os donos — tudo com o objetivo de mostrar a eles quanto de valor você irá adicionar à empresa.
( ...) Mas também entenda que ninguém deve a você um emprego e um meio de vida. Essa é a única forma de fazer julgamentos claros sobre seu caminho na carreira. Em todo e qualquer emprego, você irá aprender sobre ética humana, psicologia, emoções e comportamento. Boa parte do que você irá aprender será esclarecedor e encorajador. Outra parte, entretanto, pode não ser agradável e pode até mesmo ser um choque para você.

Em terceiro lugar, as pessoas tendem a possuir uma propensão à imobilidade e à comodidade, preferindo seguir ordens e instruções a tomar iniciativas próprias; a maioria das pessoas não consegue imaginar como o mundo ao redor delas pode ser diferente caso elas tenham mais coragem e iniciativa. Se você conseguir criar o hábito de imaginar um mundo que ainda não existe — exercitar o uso da imaginação e da criatividade em um âmbito comercial —, você pode se transformar na mais pessoa mais valiosa ao redor. Você pode estar entre aqueles que podem ser os genuínos empreendedores. Sim, sem exagero, você pode até mesmo criar algo que mude o mundo.
(....)
Do seu ponto de vista atual, desempregado e com poucas perspectivas adiante, seu futuro pode parecer desesperador. Mas essa percepção não é verdadeira. Há barreiras, sem dúvida, mas elas estão lá para ser ultrapassadas por você e somente por você. O mundo não funciona da maneira como lhe falaram quando você era criança. Lide com isso e comece a se envolver com a realidade à sua volta da maneira que ela é, usando inteligência, astúcia e charme.
Você é o tomador de decisão supremo, e o seu sucesso ou fracasso em última instância dependerá das decisões que você tomar. De várias formas, você é uma vítima de um sistema que conspirou contra você. Mas você não irá a lugar nenhum agindo como um coitado e tendo uma mentalidade vitimista. Você não precisa ser uma vítima. Você tem livre arbítrio e autonomia. Com efeito, você tem o direito humano de escolher. Hoje é o dia de começar a exercitá-lo.*) Emanuel Gutierrez Steffen é criador do portal www.mayel.com.br https://www.campograndenews.com.br/colunistas/financas-e-investimentos-sem-complicacao/conselhos-aos-jovens-que-estao-desempregados







Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Resposta com a questão da velha a esperar

''Na frase: Esperou. Os meses foram passando. A velha senhora às vezes sentava. É correto falar que a Esperar indica uma ação de passado, dentro de um espaço de tempo determinado?'' RESPOSTINHA  Achei a sua pergunta meio confusa. O professor - aí embaixo-  explicou de modo bacana, ele é muito bom.  Mas me diga exato como seria a sua construção, usando o ‘ a esperar ’.   Onde, nesse excerto, você quereria ter colocado ‘ a esperar’? No começo? Não faria sentido algum. Ou melhor, ficaria estranho à beça. A não ser que a construção proviesse de um autor mais   ' quebrador' de paradigmas sintáticos, um guimarães rosa. ‘ ’A esperar. Os meses foram passando. A velha senhora às vezes sentava’’. Vou arrumar essa estrutura dum jeito legal. Veja se curte. Os meses foram passando. A velha senhora, às vezes, sentava   a  esperar. Perceba que, se nesse trecho da narrativa, TUDO estiver no passado, o ‘a esperar’ será um 'rabicho do passado

NÃO VÁ FAZER ENEM SEM SABER SOBRE A GERAÇAO Z

RECORTE TEMÁTICO – COMPORTAMENTO HUMANO NO VÍDEO DO FCB, UMA ORIENTAÇÃO PARA A LEITURA https://www.facebook.com/aula.de.redacao.online/videos/936139490091298/ TEXTO 1 Muitos de nós já tivemos aquele amigo ou amiga que, durante a adolescência, mentia para os pais sobre onde estariam na sexta ou no sábado à noite. Em vez de estar “na casa da Maria assistindo a um filme”, iam tentar entrar em alguma boate para maiores de idade. As coisas parecem ter mudado: os  jovens pertencentes às novas gerações  preferem inventar desculpas aos amigos para passar as noites dos dias livres em casa. Aparentemente, trata-se de uma questão geracional: em geral, os mais jovens saem menos em noitadas. Algo que se reflete nos dados de atividades relacionadas à vida noturna. De acordo com uma pesquisa realizada pela Berenberg Research em 2018, as gerações mais jovens estão reduzindo os dados do consumo de álcool. A tendência começou com os  millennials , definidos pelo Pew Research

Análise conversa em poema de Ana Cristina César

O tempo fecha. Sou fiel os acontecimentos biográficos. Mais do que fiel, oh, tão presa! Esses mosquitos que não largam! Minhas saudades ensurdecidas por cigarras! O que faço aqui no campo declamando aos metros versos longos e sentidos? Ah que estou sentida e portuguesa, e agora não sou mais, veja, não sou mais severa e ríspida: agora sou profissional. ( A TEUS PÉS. ANA CRISTINA CESAR)  Eneas – Rose, não entendo nada deste poema. Essa poetisa é meio louca? Rose - Claro que não. Era lúcida demais. Fazia parte da turma que distribuía poemas xerocados (  mimeografados , melhor dizendo, usavam um aparelho parecido ao de Xerox), pois não queria passar pelas editoras. Era o tempo da ditadura, escrever era perigoso, havia censura, cadeia, tortura. Então os textos são herméticos, mais difíceis de compreensão. E, sobretudo, livres, meio nonsense. Mas não deixam de lado os paradigmas dos modernistas... Preste atenção a isso! Eneas- O que ela quer diz