Competência 1 – DEMONSTRA DOMÍNIO DA NORMA CULTA ( CUIDADO COM O USO DE ‘MESMO’) nota1000
COMPETÊNCIA 2 - Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo argumentativo. NOTA 1000
COMPETÊNCIA 3 Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Os dados e fatos que usou foram exatos; mas a pendência para a necessidade de reforma na Previdência é um equívoco que aparece nessa competência. Nota 900
COMPETÊNCIA 4 Demonstrar conhecimento dos mecanismos lingüísticos necessários para a construção da argumentação. 1000
COMPETÊNCIA 5 Elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural
Você domina o tipo de texto dissertativo- argumentativo, mas não se deu tão bem nesse quesito. Você compreendeu a proposta; mas desviou-se dela, ao reforçar a necessidade da reforma previdenciária. A proposta de intervenção é válida, mas pensemos: o que se pode fazer enquanto ela não acontece? Vamos apostar tudo nela? O agente, governo, precisa de votação na Câmara dos Deputados. E o que ocorre com a moçada desempregada enquanto não se resolve o impasse?
Valeria ter feito uma abordagem mais ampla. Dois agentes e duas ações e não só uma. Talvez tratar da necessidade de empreendedorismo, por parte do jovem e por parte do governo, este que incentivaria projetos para ampliar a empregabilidade no país. Há outras intervenções, tais como parcerias entre empresas – ou empresas e governo, inclusive, criando cursos para formação profissional no curto prazo. Pense nisso. Não gostei da proposta de intervenção. Ela quase sai do tema, quase, é claro. Reflita sempre se sua proposta de intervenção é exequível, se reduz os problemas a curto, médio e longo prazo. Nota 700 * ( perceba que sua nota diminui só por isso)
O índice de desemprego entre os jovens é altíssimo no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, atingiu no primeiro trimestre deste ano 27,3% da população entre 18 e 25 anos, o que representa mais que o dobro da média nacional, de 12,7%. Para explicá-lo, é necessário aliar a grave crise econômica que assola o país à desvantagem competitiva dos mais novos. Não obstante, pode se tornar ainda mais elevado, caso a Reforma da Previdência proposta pelo governo não seja aprovada.
A estagnação econômica causa desemprego, afetando principalmente os mais jovens. Isso porque, segundo reportagem da revista Exame, comparados à população mais velha, são profissionalmente menos qualificados e menos (Coloque o ‘menos’ experientes pois podemos entender que são experientes.Ou então use inexperientes) experientes. Esse fator, aliado à restrição da oferta de empregos causada pela crise, faz com que sejam preteridos pelas empresas, e a desocupação seja anda maior ( Trecho desnecessário, já ficou implícita a desocupação aí mesmo neste período) . Para se ter uma idéia, antes da crise, no ano de 2012, a desocupação atingia apenas 16,4% da população na faixa etária dos 18 aos 25 anos, segundo o IBGE.
Entretanto ( Por que entretanto? É uma oposição ao parágrafo anterior? À ideia nele contida?), a falta de austeridade fiscal do Estado, vinculada principalmente aos gastos previdenciários, pode tornar o desemprego ainda mais elevado. Isso porque, segundo informou o ministro da economia Paulo Guedes em entrevista à revista Correio Brasiliense, o aumento desenfreado dos gastos públicos previdenciários gera endividamento, o qual pode “quebrar” o país, prejudicando principalmente os mais jovens, conforme ocorreu na Grécia. De fato, no país mediterrâneo, segundo a OCDE, 39,1% dos jovens entre 18 e 25 anos estavam desempregados em 2018. Objetivando distanciar o Brasil de tal realidade, torna-se imperativa a execução de uma reforma previdenciária em que haja a redução de gastos com este fim.
Logo, deve-se aprovar uma reforma que diminua os gastos previdenciários no país, a fim de não agravar o desemprego entre os jovens, os quais foram severamente prejudicados pela crise econômica. Segundo o ministro da economia, a aprovação da reforma que está em pauta no senado federal minimizará o risco de colapso financeiro do país. Ademais, simbolizará ao mercado o compromisso da classe política com a austeridade fiscal, o que pode levar a novos investimentos privados no país. Logo, com a aprovação da mesma ( NÃO USE O MESMA PARA RESGATAR IDEIAS ANTERIORES, ESTUDE O USO CORRETO DESSA PALAVRA, POR FAVOR) pelo Senado, a economia pode voltar a crescer e, consequentemente, gerar empregos, tanto aos mais novos quanto aos mais velhos.
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