NO VÍDEO DO FCB, UMA ORIENTAÇÃO PARA
A LEITURA
https://www.facebook.com/aula.de.redacao.online/videos/936139490091298/
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TEXTO 1
Muitos de nós já tivemos aquele
amigo ou amiga que, durante a adolescência, mentia para os pais sobre onde
estariam na sexta ou no sábado à noite. Em vez de estar “na casa da Maria
assistindo a um filme”, iam tentar entrar em alguma boate para maiores de
idade. As coisas parecem ter mudado: os jovens pertencentes às novas gerações preferem
inventar desculpas aos amigos para passar as noites dos dias livres em casa.
Aparentemente, trata-se de uma questão geracional: em geral, os mais jovens
saem menos em noitadas. Algo que se reflete nos dados de atividades
relacionadas à vida noturna.
De acordo com uma pesquisa
realizada pela Berenberg Research em 2018, as gerações mais jovens estão
reduzindo os dados do consumo de álcool. A tendência começou com os millennials,
definidos pelo Pew Research Center como “os primeiros a chegar à maioridade no
novo milênio” (os nascidos entre 1981 e 1996). No entanto, são os membros da geração Z (nascidos a
partir de 1997) que fazem a diferença. Atualmente, apenas 30,2% dos jovens
entre 17 e 18 anos (no último ano do ensino médio) admitem consumir esse tipo
de bebida, em comparação com os 54% que o faziam em 1991, segundo dados do Pew
Research Center.
Não é apenas o consumo de álcool.
Existe uma diminuição das atividades consideradas adultas entre os adolescentes
da geração postmillennial. Eles também preferem não dirigir e têm
menos relações sexuais do que as gerações anteriores quando tinham a sua idade, revela um estudo
realizado pela Universidade de San Diego e pelo Bryan Mawe College. Em geral,
os membros da geração Z preferem ficar em casa a sair, aponta a pesquisa. E
qual é a chave do seu entretenimento? As redes sociais.
(...)
Essa maior tendência a “se
refugiar em casa com a tecnologia”, explica Mercedes Bermejo, psicóloga
infanto-juvenil e de família e membro do Colégio Oficial de Psicólogos de Madri
(COPM), faz com que “os jovens estejam deixando de desenvolver as competências
emocionais para se relacionar com os outros”. A
especialista acrescenta que eles parecem ter perdido o interesse em expressar
suas emoções ou ver como estão os outros: “Agora, se você está triste, você não
comunica isso, simplesmente coloca um emoji com uma carinha”.
Isso é notado nos consultórios
dos especialistas: “De fato, há cada vez mais casos de adolescentes com tendência ao isolamento”, diz a
psicóloga. “É o que se conhece como hikkomori, termo japonês que se
refere aos jovens que se desconectam da realidade. Deixam de sair com os
amigos, de praticar esportes e até de ir à
escola”, continua a especialista, que indica que na Espanha “existem cerca de
200 casos”.
O problema não está no fato de
não consumirem álcool –um hábito prejudicial à saúde– ou terem menos relações
sexuais, mas nas consequências que esse isolamento acarreta à sua saúde mental,
esclarece Bermejo. E os dados confirmam: doenças como a depressão estão crescendo entre os mais jovens. De
acordo com a Pesquisa Nacional sobre Uso de Drogas e Saúde de 2017, 13% dos
adolescentes entre 12 e 17 anos admitem ter tido ao menos um episódio
depressivo naquele ano, em comparação com 8% em 2007.
Proposta
de intervenção
“É importante que todos tomemos consciência da
gravidade”, diz Bermejo, que acrescenta que se trata de um problema da
comunidade como um todo e não apenas das famílias. Embora sejam os pais aqueles
que podem detectá-lo: “Quando eles veem que os filhos passam mais tempo no virtual do que no
real, quando não desfrutam de relações normais, quando começam a ter respostas
hostis ou a negligenciar sua higiene”.
A solução passa por promover
outros tipos de comportamento desde a infância. “Se, por exemplo, desde
pequenos jogam futebol ou hóquei, é mais provável que na adolescência continuem
mantendo relações com os outros membros de seu time. Também devemos
tomar medidas de sensibilização, como palestras, conferências ou seminários,
escolas de pais e atividades de lazer entre os jovens. Caso contrário, o
isolamento pode acabar em doenças futuras”, conclui a especialista. https://brasil.elpais.com/brasil/2019/09/27/estilo/1569597592_555709.html
Texto 2
O Instituto QualiBest
realizou uma pesquisa com o objetivo de compreender os comportamentos, atitudes
e valores das jovens mulheres da Geração Z (11-19 anos) e também entrevistou
mulheres da Geração X (nascidas nas décadas de 60 e 70 ) para obter o
contraponto. O estudo abordou temas como liberdade, feminismo e o real
significado da beleza.
A questão do assédio é um ponto ainda
bastante sensível para as jovens da Geração Z. Ao serem questionadas sobre
experiências negativas, 88% das entrevistadas afirmam já terem recebido
cantadas desagradáveis na rua, 49% dizem já ter sofrido discriminação por ser
mulher e 43% afirmam já ter sofrido algum tipo de assédio sexual.
As jovens mulheres sabem se posicionar,
segundo a pesquisa. O engajamento em campanhas de cunho feminista na internet
indica que o envolvimento no tema já ultrapassa o perfil de nicho. Campanhas
como “Eu luto pelo fim da cultura do estupro”, “Eu não mereço ser estuprada” e
“#ChegaDeFiuFiu” foram compartilhadas por 42%, 41% e 34% das entrevistadas
respectivamente.
Segundo Daniela C. Daud Malouf, Diretora
Geral do Instituto QualiBest, as novas mulheres brasileiras associam
espontaneamente os significados do feminino e da feminilidade ao “feminismo” e
seus signos: imagens, ícones, símbolos, personalidades, slogans, mensagens,
causas e valores. “O feminismo é principalmente associado à expectativa de
igualdade no âmbito cotidiano das mulheres. A divisão de tarefas domésticas e o
ambiente de trabalho são exemplos.”, afirma a diretora.
Quando o assunto é beleza, o ideal é ser
livre e não se prender a padrões. “A Geração Z traz maior fluidez nas suas
formas de expressão. O respeito à moda e aparência pessoal é um campo rico para
experiências ecléticas e divertidas”, conta Daniela. Para 91% das
entrevistadas, cada mulher deve arrumar o cabelo da forma que se sinta bem, ao
invés de seguir a onda do “assumir o crespo” ou alisar para ser melhor aceita
pela sociedade.
Esse desprendimento em relação à beleza não
ocorre com as mulheres da geração X. Comparativamente, o estudo mostrou que as
mulheres da geração X são mais apegadas a essas questões. Enquanto 70% das
entrevistadas ficariam tristes se alguém dissesse que elas são feias ou estão
acima do peso, o percentual para a geração Z cai para 53%.
A
Geração Z tem consciência das críticas relacionadas aos padrões de beleza e
transitam entre autoconfiança e estratégias para se sentirem seguras: 82% das
entrevistadas dizem gostar de se vestir do próprio jeito, mesmo que os outros
achem feio e 44% disseram realizar procedimentos estéticos como tingir, alisar
e escovar os cabelos para se sentirem mais confiantes. https://propmark.com.br/mercado/estudo-revela-caracteristicas-de-mulheres-da-geracao-z/
COMPORTAMENTO DA GERAÇÃO Z, LIGADO AO CONSUMO.
TEXTO
3
Quais os desafios do professor com a geração Z?
Com o facilitado acesso à
internet hoje em dia, os alunos dessa nova geração dificilmente ficam
concentrados em uma aula tradicional. Considerando esse fato, uma opção é
aceitar que os smartphones, tablets e demais aparelhos façam parte das aulas.
Quando bem utilizadas, as inúmeras funções dessas tecnologias acabam
despertando o interesse dos alunos e facilitando o aprendizado.
Faz-se necessário ressaltar que
os professores devem fazer uma avaliação sistemática sobre o uso da tecnologia,
pois ela deve ser uma aliada na sala de aula, e não uma adversária no processo de aprendizagem.
Esse é um ponto extremamente
importante: a conscientização dos estudantes. Os professores devem debater
sobre o uso das ferramentas e levá-los a pensar sobre o que é um uso saudável e
não saudável desses recursos, orientando-os no uso em sala.
São vários os desafios dos
professores para tentar equilibrar o uso da tecnologia com o desenvolvimento
educacional. Portanto, é necessário que o educador aja de forma criativa e
analítica, e leve para a sala de aula as ferramentas como aliadas de forma a
engajar e estimular o interesse, levando em consideração todas as
características da geração Z.
É muito importante se adequar a
esse novo estilo de educação, pois a geração Alpha já está chegando. Esta é
determinada por pessoas muito mais autônomas e com mais facilidade para
resolver problemas do que seus pais e avós.
As relações autoritárias, na
geração Alpha, vão ceder lugar para relações de diálogo. Na educação, portanto,
a tendência é a mudança do sistema para um ensino cada vez mais voltado para o
verdadeiro sentido do aprender, ajustando o conteúdo e as metodologias às
necessidades e à vivência do cotidiano da criança.
TEXTO
4
Mas foi entre os jovens nascidos no final dos
anos 80 e meados de 90 que a coisa toda desandou. A geração Z nasceu sob o
advento da internet, do boom tecnológico e para eles estas maravilhas da
pós-modernidade não são nada estranháveis. Videogames super modernos,
computadores cada vez mais velozes e avanços tecnológicos inimagináveis há 25
anos atrás. Com um comportamento extremamente individualista e, de certa forma,
antissocial. Os valores familiares pregados pela Geração Baby Boomer, seguidos
pela Y, já não são válidos (conversar com os pais, sentar-se à mesa, etc). O
contato virtual sobrepõe o mundo real. Esta também é chamada de Geração Silenciosa,
pelo fato de estarem sempre de fones de ouvido (seja em ônibus, universidades,
em casa…), escutarem pouco e falarem menos ainda – pode ser definida como
aquela que tende ao egocentrismo, preocupando-se somente consigo mesmo na
maioria das vezes. É sobre membros desta geração que gostaria de falar…
Crédito:Reprodução A) ELES SÃO PROTAGONISTAS DE TUDO A característica principal
dos membros da geração Z é achar-se protagonista na sua vida. Desde pequeno,
foram criados por pais que sempre mostraram que eles eram especiais, os
melhores, que podiam tudo e quando quisessem. A oportunidade de ter inúmeras
opções de escolhas, e principalmente, ser colocado sempre em uma posição
especial, criou um excesso de permissividade, tornando-os onipotentes e
protagonistas da história. Isso levou ao item abaixo. Fonte: https://manualdohomemmoderno.com.br/comportamento/por-que-a-geracao-z-e-tao-infeliz
Manual do Homem Moderno
Manual do Homem Moderno
Resenha longa do livro “ A geração superficial
https://cesaramartin.wordpress.com/2018/04/08/sobre-a-geracao-superficial-the-shallows-o-que-a-internet-esta-fazendo-com-os-nossos-cerebros-de-nicholas-carr/
MUITO BOM ESTE ESTUDO. MAS É LONGO. SÓ DÊ UMA OLHADINHA.
MUITO BOM ESTE ESTUDO. MAS É LONGO. SÓ DÊ UMA OLHADINHA.
https://tab.uol.com.br/edicao/geracao-z
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GERAÇÃO NEM NEM ( O TEMA É OUTRO, MAS VALE LER)
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GERAÇÃO NEM NEM ( O TEMA É OUTRO, MAS VALE LER)
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